31.7.05

Terra dos Mortos (ou porque ele não voltou antes?)

Terra Dos Mortos - a volta de quem não deveria ter ido...

Após 20 anos afastado do gênero, depois do bacana O Dia dos Mortos, de 1985, George Romero, o fodaço escritor e diretor de filmes de zumbi, voltou ao gênero que ele ajudou a criar com o sensacional Terra dos Mortos (Land Of The Dead, 2005).
Bom, a história do filme é a seguinte: O mundo está tomado pelos zumbis. A população de mortos já é maior que a dos humanos. E aumenta cada vez mais, já que cada humano mordido, vira zumbi, mais cedo ou mais tarde. Nessa situação desesperadora, alguns humanos vivem no que restou das grandes cidades. Nessas cidades, os humanos mais abastados financeiramente vivem em um arranha-céu, comandados pelo feladaputa de marca maior Kaufman (papel de Dennis Hopper, andava sumido...).
E os pobres coitados que não tinham um pardal no bolso viviam nas ruas cercadas ao redor do arranha céu. Os mais corajosos, chefiados por Riley (Simon Baker) buscavam suprimentos para a cidade. O segundo em comando desse time, Cholo (John Leguizamo, um feladaputa ambicioso que nao se importa em colocar os membros de sua equipe em risco para atender suas necessidades), roubava coisas valiosas nas cidades dos zumbis, para tentar comprar um local no predio, que lhe é negado por ele não ser o tipo de habitante desejado no prédio, o que provoca a retaliação de Cholo.
Enquanto isso, os zumbis estão evoluindo, aprendendo a fazer tarefas simples e pensando. E chefiados por Grandão (Eugene Clark, o herói do filme), vão tentar invadir a cidade, até aquele momento tida como segura. Mas será que com a evolução cerebral dos zumbis, a cidade fortaleza sobreviverá?
O destaque do filme sem duvida é a natureza contestadora do roteiro de Romero, que critica o imperialismo americano (os Zumbis fazem o papel dos terceiro mundistas, que são feitos de besta pela beleza do show pirotécnico, que a equipe depenadora da cidade, fazendo o papel dos americanos porcos imperialistas, solta e eles ficam olhando que nem bestas enquanto os depenadores saqueiam suas riquezas e matam seus semelhantes), o comportamento em relação aos imigrantes (Cholo é bom para fazer o trabalho sujo, mas para viver com os ricos, ele não serve).
Romero é o cara mesmo. E que Romero continue fazendo filme de zumbis fodões, e que o Eugene Clark apareça também no próximo filme, que trará criticas a guerra segundo boatos...
Romero definitivamente é o cara. Se tivesse um George Romero para cada genero de filme, o cinema seria muito mais foda....
Classificação: 10 miolos estourados/10

19.7.05

agora estagiário

Estou fazendo um estagio la perto da av.´pompéia...
Acordo 6 da manhã e chego em casa as 6 da tarde
Se ja não postava muito, agora vai virar palhaçada...
mas assim que der, eu termino a história da cruzada, começo a escrever no masquerade, essas coisas...

17.7.05

NÃO ACREDITO...

MEGADETH NO BRASIL, DIA 11/10 NO CREDICARD HALL

EU VOU, SEM DUVIDA, NEM QUE EU TENHA QUE VENDER A ALMA PRO CRAMUNHÃO...

10.7.05

Post futebolistico apaixonado...

Bom, em 93 estava no Morumbi, com toda a minha família, tinha 12 anos. Todos estávamos confiantes, iriamos ganhar e pronto, nada tirava isso de nossa cabeça. Afinal, tinhamos eliminado o Palmeiras/Parmalat, atual campeão brasileiro, o Union Española, time que já tinha sido vice campeão da libertadores, em um jogo dramático no Morumbi , 4 a 3 para nós, se não me falha a memória, eliminamos o paraguaio Olímpia, adversário com tradição de chegada na libertadores, e na final pegariamos um tal de Velez Sarsfield, que a imprensa nacional chamava de Guarani da Argentina, na época.E houve o primeiro jogo na Argentina, perdemos, com um gol do "El Turco" Asad. Mas ainda assim, estavamos todos confiantes, tanto que no Morumbi tinha mais de 100 mil pessoas, torcendo, vibrando, esperando o título, que todos tinhamos certeza que viria.Quando o Muller fez o gol de penalti, a ceteza aumentou, mas acabou não se concretizando, em parte por culpa de nosso time, em parte por culpa da arbitragem, que não punia a "cera" do goleiro do Velez, o fanfarrão paraguaio Chilavert, que demorava 1 minuto para bater um tiro de meta, e em parte por culpa do técnico que viria a ser um dos melhores da américa do sul, Carlos Bianchi.

Quando acabou o jogo e o Palhinha perdeu o penalti, voltei para casa triste, não dormi, falava para o meu pai (sãopaulino fanático, que doou dinheiro para a construção do Morumbi, assim como os pais de muitos) "ano que vem a gente ganha deles". Lembro que não dormi naquela noite. Acordei, vi na capa dos cadernos de Esportes, escrito "O SONHO ACABOU!!". Eu pensava "não acabou, ano que vem a gente volta e ganha". E passaram-se 11 "anos que vem", "anos que vem" tristes, vendo rivais ganhando títulos, vendo nossas diretorias agindo de maneira equivocada, brigando por poder político e esquecendo dessa massa de milhões de pessoas que nunca tiraram o sonho da cabeça.Em 2004, voltamos do inferno, voltamos ao lugar de onde nunca deveriamos ter saído, voltamos à elite do futebol sul-americano. Voltamos à libertadores da américa. O sonho tinha acordado. Após a dramática disputa de penaltis contra o Rosario Central, após o tranquilo jogo contra o Tachira, chegou o Once Caldas, que mais uma vez a imprensa chamava de Guarani da Colombia, e veio uma sensação de Deja Vu. Após um jogo feio no Brasil, mais uma vez a certeza da final estava próxima, estávamos todos confiantes, pois eramos muito superiores tecnicamente. E começamos atrás, com uma falha do nosso capitão Rogério Ceni, que é humano e está sujeito a erros. Depois, logo depois, Danilo, o tão criticado Danilo, empatou e deixou o sonho vivo. Até que, no fim do jogo, o juiz arrancou o sonho da massa tricolor, quando o jogador do Once Caldas, impedido e posteriormente pego no anti-doping, marcou o gol que mais uma vez adiou nosso sonho para o "ano que vem".

Dessa vez, eliminamos novamente o Palmeiras, eliminamos o mexicano Tigres com uma partida sensacional jogada no templo brasileiro da libertadores, o Morumbi, eliminamos o River Plate jogando de modo eficiente, em jogos que se não foram um primor de técnica, foram jogados com coração de campeão. E depois jogamos com o Atlético - PR, num primeiro jogo truncado, feio até. Mas novamente jogamos com raça, com coração de campeão, e contamos com sorte de campeão também.Faltam só 90 (ou 120, ou alguns penaltis) minutos para o sonho virar realidade, para a masssa tricolor soltar esse grito sufocado por decepções com diretoria, más partidas e juizes. Faltam só 90 minutos para transformar o sonho (que nunca morreu, apesar da imprensa dizer o contrário) em realidade, para gritar tri-campeão. Faltam só 90 minutos para eu mostrar para o meu pai e para os outros sãopaulinos que não acreditavam que isso pudesse se repetir após a época Telê que eles estavam errados. Faltam só 90 minutos para transformar um "ano que vem" em um "ano que veio".Faltam 90 minutos para provar para a imprensa corinthiana e para parte de nossos torcedores que não acreditavam nesse time, que não acreditavam em alguns dos nossos jogadores (Danilo e Souza, principalmente), verdadeiros guerreiros, que foram maltratados pela nossa torcida, mas que nas horas de necessidade, lutaram, decidiram e mantiveram o sonho acordado.

Força tricolor, subestimado que foi o coração de campeão desse time, tanto por nós, torcedores, quanto por treinadores e dirigentes que por lá passaram. Faça nossos sonhos tornarem-se reais, só isso que nós, torcedores, pedimos...

Não é pedir demais, agora que falta tão pouco...

5.7.05

Deja vu

Outro dia, eu estava voltando para casa com uma régua T presa na mochila do lado, e comecei a imaginar um monte de coisas, tal qual um moleque de 4 anos quando pega um pedaço de madeira e fala que é matador de dragões, ou monstros espaciais, ou bruxas galacticas.
Mas hoje, como eu tenho a cabeça mais evoluída que a de um pirralho de 4 anos, elaborei uma história...

Cruzada...
Capítulo I - o treinamento do cavaleiro - parte I

Meu nome é Andre LeVeault, francês nascido na Gália, criado sempre temente a Deus por pais católicos fervorosos, que iam a igreja todo o dia. Éramos de uma família modesta, meu pai e minha mãe passavam muito tempo por dia na Igreja, e doavam muito do pouco ouro e dos poucos alimentos para a Igreja. Viviam dizendo que ao doar para Deus, teriamos o que doamos em dobro quando chegássemos ao reino dos céus.
Um dia, o senhor do grande castelo que viviamos, Lord DeWilde, começou a fazer testes para dois escudeiros de cavaleiros entre os moleques do feudo. Lembro que todas as crianças do feudo se candidataram, e poucas passaram no primeiro teste, o teste de fé.
O teste de fé consistia em 3 etapas, a biblia, a cruz e a estigma.
Lembro que eu e meu amigo Bertrand, vizinho de casa, também criado por pais tão ou mais católicos fervorosos que os meus, era até mais fervoroso que eu em termos de fé, mas era mais inseguro, e estava com medo de não passar no teste da fé.
- Eu não vou passar, dizia Bertrand, não tem jeito, eu não vou passar.
- Vai sim, você sabe a bíblia muito melhor que eu, sabe tanto quanto o padre Lemieux, lembra aquele dia que você foi em casa, rezou a missa do dia para o meu pai quando ele estava doente, e o padre tinha ido ao castelo DeWilde ajudar o senhor DeWilde quando ele estava doente.
- Sei, mas não sei se tenho a coragem de dizer tudo isso para desconhecidos.
- Não são desconhecidos, são o padre e o senhor DeWilde.
- O senhor DeWilde, nunca o vi, acho que ninguém nunca o viu, e o padre é um enviado de Deus, é difícil dizer a palavra de Deus na frente de Deus.
continua amanhã...